O e-SAJ, portal de serviços web do sistema que gerencia os processos judiciais do Tribunal de Justiça de São Paulo, ganhará uma nova versão a partir de 1º de março. A melhoria valoriza a experiência dos usuários e garante acessibilidade e inclusão digital, pois é compatível com softwares de leitura para deficientes visuais.
 
A atualização conta com a adoção do plugin Web Signer em substituição à tecnologia Java (leia mais abaixo). Os usuários deverão fazer o download do arquivo do Web Signer, que estará disponível no site do TJSP a partir do dia 1º, e instalar no computador. Até o dia 15 de março ainda será possível a utilização da versão antiga. Após essa data, o Java será removido do portal, ou seja, só será possível peticionar eletronicamente com a nova tecnologia.
 
A mudança no e-SAJ torna o peticionamento mais rápido. Em um clique, será possível incluir até 20 documentos ao mesmo tempo no processo. Com a praticidade do chamado “Drag and Drop”, o usuário poderá mover e soltar os itens com o uso do mouse.  Além disso, não precisará mais aguardar a compressão dos arquivos.
 
Na ocasião do lançamento da nova versão, o TJSP divulgará vídeo tutorial sobre a instalação do Web Signer  e as novas funcionalidades do e-SAJ.
 
Testes
 
Usuários indicados pelo Ministério Público, Defensoria e prefeituras de Mogi Guaçu e Santana do Parnaíba já estão usando novo portal e-SAJ. Chamados de usuários beta, eles testam as melhorias.
 
A técnica adotada para os testes, chamada de Canary Release, minimiza o impacto quando a nova versão entra em produção. A metodologia é utilizada por grandes empresas, como Facebook e Apple.
 
Web Signer X Java
 
O aplicativo Web Signer será usado em substituição ao Java. Nativo para os principais navegadores (Google Chrome, Mozila Firefox e Internet Explorer), possibilita a utilização do certificado digital para identificação e assinatura de documentos (token).
 
O Firefox oficializou que ainda no mês março não dará mais suporte ao Java – o que inviabilizará o peticionamento sem o uso do Web Signer. O Chrome foi o primeiro navegador a descontinuar o suporte, em agosto de 2015.