Pioneira nas mudanças implantadas no tabelionato de Piracicaba, a notária Márcia Franco revela o segredo para a excelência
 
Após 32 anos de atuação em registro civil, passando de auxiliar a titular, a 3ª Tabeliã de Notas da Comarca de Piracicaba, Márcia B. Zanoni Franco, encontrou sua vocação no âmbito notarial. “O Registro Civil foi uma escola maravilhosa, que me proveu de inestimável aprendizado. Mas o dinamismo e os desafios da atividade notarial sempre me seduziram mais”, afirma.

De investimentos operacionais como compra de computadores e softwares, instalações de programas e intensa assistência técnica/profissional até a contratação de profissionais especializados na área administrativa, inúmeras mudanças foram efetuadas pela notária desde que assumiu a serventia há sete anos. A quebra de padrões também faz parte da trajetória de Márcia desde sua posse. “Na comarca só havia tabeliães homens e a população local não estava acostumada a tratar com mulheres nessa atividade. Foi feito um trabalho de ‘formiguinha’, de introdução e aceitação lentas”, ressalta.

Ainda sobre as modificações na serventia, a tabeliã agradece. “A aceitação pela população da cidade aumentou muito, satisfeita com os nossos conhecimentos, serviços, postura profissional e ética. O exercício de nossas atividades tem saído a contento”.

Consciente da influência exercida através das inovações implementadas desde que assumiu o cartório de Piracicaba, Márcia orgulha-se do trabalho desenvolvido por ela e sua equipe. Hoje, as instalações de todos os tabelionatos da cidade estão mudadas e modernizadas. “A interação com a comunidade é a mola propulsora da atividade. O cliente deve buscar o notário para diminuir suas dúvidas e ser acolhido não somente quando já efetuou uma negociação, mas principal mente antes. E para isso as portas têm de estar sempre abertas, acolhedoras para dissipar dúvidas e questionamentos”, afirma.

Escolhido pelo desafio de arraigar uma visão nova e diferenciada da atividade notarial, o tabelionato conta atualmente com 40 funcionários que atendem uma média de 300 a 320 pessoas por dia. Para manter a qualidade do serviço prestado à população, a serventia incentiva e proporciona meios para que os funcionários busquem a graduação superior, em especial na área do Direito. Além disso, eles têm acesso aos meios de comunicação com os órgãos e atividades da classe.

Quanto ao futuro do cartório, Márcia revela que pretende continuar com as tecnologias já aplicadas e lista algumas delas. “Os serviços de autenticação digital com utilização do sistema Cenad; recursos audiovisuais para atendimento aos deficientes auditivos com integração do sistema fornecido pela Anoreg/SP. Praticamos e adotamos, também, o serviço de trâmite de certidões entre cartórios, oferecido pela Censec, que facilita, agiliza e atende às nossas necessidades de serviço, bem como a dos demais notários”, sintetiza.