O Colégio Notarial do Brasil – Seção São Paulo (CNB/SP), em parceria com o Juiz de Direito do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ/SP), Alberto Gentil Almeida Pedroso, tem o orgulho de lançar mais um módulo do projeto Entrenotas. Desta vez, o curso ministrado pela 29ª Tabeliã de Notas de São Paulo, Priscila Agapito, e pela advogada, mestre e doutora em Direito Civil, Marina Stella de Barros Monteiro, aborda a inconstitucionalidade do artigo 1.790 do Código Civil. A recente decisão do STF equipara a união estável ao casamento para fins de direitos sucessórios.
 
Além disso, estão também disponíveis no Portal de Cursos e Eventos do CNB/SP módulos sobre Apostilamento e sobre Usucapião Extrajudicial. Os professores convidados para tais cursos foram a 17ª Tabeliã de Notas de São Paulo, Jussara Modaneze (apostilamento), o Juiz de Direito Auxiliar da 1ª Vara de Registros Públicos de SP, Ralpho de Barros Monteiro Filho (apostilamento), o Desembargador do TJ/SP, Vicente de Abreu Amadei (usucapião) e o Juiz de Direito do TJ/SP, Alberto Gentil Almeida Pedroso (usucapião).
 
O projeto Entrenotas tem a finalidade de estudar os principais temas jurídicos relacionados à atividade extrajudicial. De maneira prática e simplificada, os interessados podem ter acesso às diversas “aulas-pílulas” sobre temas que envolvem o dia a dia da atividade notarial.
 
Veja abaixo a sinopse de cada aula:

UNIÃO ESTÁVEL
(inconstitucionalidade do 1.790)
 
Aula 1: A 29ª Tabeliã de Notas do Estado de São Paulo, Priscila Agapito, aborda o julgamento do STF sobre a inconstitucionalidade do artigo 1.790 do Código Civil: histórico, tese e informativos publicados no site do STF, implicações para a atividade notarial, finalidade da modulação dos efeitos, alterações no âmbito da sucessão e a opinião de especialistas sobre o companheiro como herdeiro necessário ou não.  
 
Aula 2: A 29ª Tabeliã de Notas do Estado de São Paulo, Priscila Agapito, destaca a repercussão sobre o companheiro se tornar ou não um herdeiro necessário, efeitos para a lavratura do inventário extrajudicial, discussão sobre o direito real de habitação, para quais fins se dão a equiparação, lavratura de inventário extrajudicial no caso de o companheiro ser o único herdeiro, proteção aos diferentes modelos de família e o voto do ministro Luís Roberto Barroso.
 
Aula 3: A advogada, mestre e doutora em Direito Civil, Marina Monteiro, aborda de maneira dinâmica a sucessão dos companheiros. A relação do julgamento do recurso extraordinário 878694 pelo STF e a declaração de inconstitucionalidade do artigo 1.790 do Código Civil, o artigo 1.829 do Código Civil, regimes sucessórios, ementa do ministro Luís Roberto Barroso (relator), 1.790 como objeto de críticas, filiação híbrida, a interpretação que deve ser dada daqui para frente e a questão da modulação de efeitos.
 
Aula 4: A advogada, mestre e doutora em Direito Civil, Marina Monteiro, faz considerações sobre os regimes de bens na constância do casamento ou da união estável, patrimônios que se comunicam entre os cônjuges ou companheiros, desmembramento do inciso 1 e 2 do artigo 1.829, direito real de habitação (artigo 1.831) e reconhecimento pelo inventário/partilha da união estável.

APOSTILAMENTO
 
Aula 1: A 17ª Tabeliã de Notas de São Paulo, Jussara Modaneze aborda quais documentos podem ser apostilados, o que o tabelião deve observar antes de fazer uma apostila, a possibilidade de emitir uma apostila em cópia autenticada de documento, cuidados que se deve ter com a cópia autenticada e a materialização de documentos digitais para emitir a apostila.
 
Aula 2: A 17ª Tabeliã de Notas de São Paulo, Jussara Modaneze aborda a questão da tradução de documentos, tradução de mais de um documento por apostila, apostilamento de documentos em língua estrangeira, como resolver erros na apostila e documentos que normalmente são solicitados para apostilamento.
 
Aula 3: O Juiz de Direito da 1ª VRP de São Paulo, Ralpho Monteiro aborda a necessidade de registro de documento apostilado, a finalidade do apostilamento, o processo de simplificação envolvido no apostilamento e o apostilamento de documento estrangeiro pelo notário brasileiro.
 
Aula 4: O Juiz de Direito da 1ª VRP de São Paulo, Ralpho Monteiro esclarece o que deve ser feito quando o país a que se pretende destinar a apostila não faz parte da Convenção, como verificar a autenticidade de um apostilamento feito, procedimentos para um notário iniciar as atividades de apostilamento no Brasil e possíveis sanções caso o notário descumpra a normativa. 
 
USUCAPIÃO
 

Aula 1: O desembargador do TJ/SP, Vicente Amadei, aborda os aspectos materiais e processuais da usucapião extrajudicial no tabelionato de notas e no registro de imóveis, além de cautelas próprias para os notários na lavratura da ata notarial.
 
Aula 2: O desembargador do TJ/SP, Vicente Amadei, destaca pontos do direito material ou substancial de relevância para a prática da usucapião extrajudicial: compromisso de venda e compra e usucapião, possibilidade de usucapir área comum de condomínio edilício, proteção possessória em caso de desmembramento da posse direta e indireta, imóveis em áreas de mananciais, imóvel rural, imóvel urbano com menos de 125m², gleba inferior ao módulo rural, espólio, condomínio e etc.
 
Aula 3: O juiz de Direito do Estado de São Paulo, Alberto Gentil, trata de usucapião extrajudicial, apresentando uma visão prática do tema diante dos problemas atuais. Para isso, ele compara 7 regramentos administrativos (Provimento n° 3/2016 da CGJ/CE,  Provimento n° 14/2016 da CGJ/PE, Provimento n° 325/2016 da CGJ/MG, Provimento n° 5/2016 da CGJ/AC, Provimento n° 23/2016  da CGJ/RJ, Provimento n° 263/2016 da CGJ/PR e Provimento n° 58/2015 da CGJ/SP) abordando  a necessidade da presença física do tabelião para lavratura da ata notarial na área que pretende-se usucapir, o que deve constar da ata notarial, a concordância de todos os interessados para realização do procedimento e a necessidade de declaração de valor na ata notarial de usucapião.
 
Aula 4: O juiz de Direito do Estado de São Paulo, Alberto Gentil, compara diversos regramentos administrativos já editados pelas Corregedorias Gerais de Justiça dos estados, sobre a usucapião extrajudicial, focando os seguintes temas:  possibilidade de usucapião em porção de terra abaixo do mínimo legal, necessidade ou não da presença do advogado na lavratura da ata notarial,  a possibilidade da usucapião de terras que não tenham registro imobiliário com base na apresentação da certidão negativa de registro, a necessidade da menção ou não na ata notarial da existência de obras já construídas e a certificação de georreferenciamento pelo Incra.

Investimento
Associados
R$ 30,00/aula ou R$100,00/módulo (+ taxas administrativas da plataforma)
Não associados
R$ 60,00/aula ou R$ 200,00/módulo (+ taxas administrativas da plataforma)
 
*Cada módulo contém 4 aulas
 
Para assistir às aulas, acesse: http://portaldecursoscnbsp.org.br/ ou assista pelo celular no App Debates Notariais>Webmeeting.