Com trajetória incomum, o tabelião José Aranas conta sobre a evolução do 2º Tabelionato de Ibitinga e continua realizando aprimoramentos
Dedicação. Essa palavra acompanhou durante toda a vida o 2° Tabelião de Notas e Protesto de Letras e Títulos de Ibitinga, José Luiz Martineli Aranas. Nascido e criado na cidade localizada no interior de São Paulo, o tabelião assumiu interinamente a serventia em 1978, após trabalhar quatro anos como escrevente. “Com a aposentadoria do titular do 2º Cartório, assumi a interinidade em 18 de setembro de 1978 até o dia 27 de dezembro de 1983”, explicou Aranas, que após aprovação da Emenda Constitucional nº 22, de 29 de junho de 1982, imputou-se oficialmente como titular da serventia. “Resolvi que minha vocação estava no tabelionato de notas, na atividade notarial, a qual tenho me dedicado com muito rigor, desde o ingresso no tabelionato”, completou.
Após assumir o cartório, Aranas teve de fazer uma reformulação geral e gradativa. Sem quadro de funcionários e com processos paralisados, o tabelião conta que a atividade notarial na época era escassa. Com esforço pessoal e ajuda de colaboradores, muitos na serventia até hoje, a eficiência e dedicação da equipe tornaram possível a organização do tabelionato. “Foi necessário reequipar todo o cartório com maquinário moderno, atendimento eficiente, agilização na tramitação processual. Era um grande time, que ingressava no trabalho por volta das 7h00 e só saímos com o trabalho concluído”, disse o titular.
Isso facilitou a interação com a comunidade. Mesmo parecendo um pouco distante da realidade social, os serviços prestados pelos tabelionatos são de suma importância para as atividades diárias de um cidadão e para seus anseios, garantindo segurança e facilidade na lavratura e validação de documentos. Segundo Aranas, a relação entre sociedade e tabelionato tem de ser estreitada cada vez mais. “É evidente que temos que ter uma sintonia, muito fina, com os anseios da nossa comunidade e, mais ainda, com suas dificuldades. Isso tem relação direta com nossa atividade”, afirmou.
Hoje, a serventia conta com 12 funcionários e atende uma média de 100 a 150 pessoas por dia. Para realizar com destreza e objetividade todas as funções, prepostos e tabelião têm de estar alinhados. “Em primeiro lugar deve haver, entre o notário e seus colaboradores uma grande sinergia, uma grande coesão. Não pode o notário achar que é o senhor único da verdade. Deve ouvir e muito, seus colaboradores, posto que, no dia a dia, são os que mantêm um contato direito com os usuários do serviço”, salientou.
Esse trabalho é contínuo. O 2º Tabelionato de Ibitinga é um dos mais antigos da região interiorana, com fundação em 1923. Desde a data são prestados serviços relevantes na serventia e, segundo José Luiz Aranas, a equipe busca na eficiência, rapidez e segurança seu diferencial. “O homem que deixa de aspirar algo no futuro, já morreu e não sabe. Estamos empenhados em melhorias das instalações físicas, nos softwares, nas novas tecnologias de informações e no aperfeiçoamento constante dos colabores e meu”.