O advogado Henrique Ávila foi reconduzido, na segunda-feira (24 de setembro), ao cargo de conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para um novo mandato de dois anos. A cerimônia ocorreu no Palácio do Planalto, quando o presidente do Conselho, ministro Dias Toffoli, deu posse ao conselheiro. Até esta terça-feira (25 de setembro), Toffoli ocupa a Presidência da República em virtude da viagem do presidente Michel Temer aos Estados Unidos, onde participa da reunião da Assembleia da Organização das Nações Unidas (ONU).
“A aprovação do Senado da República da recondução de Henrique Ávila demonstra todo o prestígio ao trabalho e à dedicação na qualidade de conselheiro, especialmente atuando bastante na Comissão de Acesso à Justiça”, afirmou o ministro, que destacou as viagens feitas por Ávila por todo o Brasil para falar de mediação e conciliação. Segundo o ministro, tratam-se de novos instrumentos estabelecidos pelo Congresso Nacional.
“Prometo continuar me empenhando. Coloco-me sempre à disposição, soldado que sou, para continuar o trabalho em prol da jurisdição, do Poder Judiciário e do sistema de Justiça”, disse o conselheiro Henrique Ávila, em rápido discurso, quando agradeceu ao Senado pela indicação e ao presidente Michel Temer pela renomeação. Ao ato estiveram presentes os conselheiros Maria Tereza Uille, Márcio Schiefler, Luciano Frota e o corregedor Humberto Martins. Ávila reassume a vaga destinada a representante da sociedade, é doutorando, mestre e professor de Direito Processual Civil na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP).
O CNJ possui 15 conselheiros. Nove são do Poder Judiciário, indicados pelo Supremo Tribunal Federal (STF),pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST). Outros seis são advogados, procuradores e pessoas de notório saber jurídico, indicados pela OAB, Procuradoria-Geral da República (PGR), Senado e Câmara dos Deputados.