Evento virtual foi acompanhado, ao todo, por quase 400 pessoas
 
No dia 20 de maio, o Colégio Notarial do Brasil – Seção São Paulo (CNB/SP) transmitiu em suas redes sociais (Facebook, Instagram e Youtube) a live com o diretor executivo da Unibes Cultural, conselheiro cultural do Consulado de Portugal em SP, diretor da Arena Cultural e representante da Fundação PROA no Brasil, Bruno Assami; a assistente de mobilização de fundos do UNICEF no Brasil e responsável pelo programa de Testamentos Solidários, Carolina Santos; a oficial de Filantropia do Unicef Brasil, Valeria Blos e o presidente do CNB/SP e 2° Tabelião de Notas de Ribeirão Preto, Daniel Paes de Almeida.
 
O encontro que tratou do tema “Responsabilidade Social e Marketing para Cartórios” teve início às 18h e foi importante para trazer novas perspectivas ao público sobre filantropia e legados. Em uma hora do evento virtual, quase 400 pessoas visualizaram o encontro, que contou com muitos elogios e palavras de admiração dos espectadores.
 
A responsável pelo programa de Testamentos Solidários do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Carolina Santos, deu início ao assunto celebrando o aniversário de 1 ano da parceria entre o CNB/SP e a entidade no projeto “Legado Solidário”. O Legado Solidário é uma iniciativa do CNB/SP que visa estimular a população a utilizar o testamento público, lavrado nos cartórios de notas, para deixar parte de sua herança a instituições filantrópicas e incentivar as pessoas a pensarem em planejamento sucessório. “O objetivo dessa parceria é mostrar como as heranças podem trazer mais vida e mais oportunidades para as milhares de crianças que precisam. Somos esses seres solidários, e a gente depende dos outros para viver e para crescer”, explicou Carolina. “Isso é uma pauta que tem sido muito discutida, felizmente, porque vemos que no mundo de hoje – ao atravessar um momento de pandemia e tantas mazelas – é preciso pensar não só no hoje, mas também no futuro das próximas gerações” continua.
 
Bruno Assami deu prosseguimento à discussão contando sobre sua atuação na Arena Cultural e na Unibes Cultural. Ele contextualizou o surgimento destas instituições, pontuando os valores e objetivos de cada uma e explicando como elas atuam hoje. Bruno transporta esse princípio macro, das grandes instituições, para a esfera individual. “Quando a gente traz toda essa visão, todo esse compromisso, toda essa construção de valores, dentro de nós, organizacional, a gente obviamente está falando de um indivíduo. Aí eu entro nos espaço particulares, como a gente estava falando sobre a questão do testamento solidário, sobre a questão do legado, sobre a questão da filantropia, que são agendas complementares… É uma agenda extensiva a esse indivíduo, porque é um indivíduo que não dissocia do seu papel, ele é um só com a sociedade. Então, quando ele pensa com essa amplitude, com essa visão, é muito natural que ele busque ferramentas como o testamento solidário”, reflete. Em seguida, Bruno Assami traouxe exemplos de legados voltados para a comunidade, em vida e em morte, a partir de sua vivência na Suíça.
 
O presidente do CNB/SP, Daniel Paes de Almeida, traz a perspectiva dos cartórios, citando projetos como “Tigo & Migo”, “Coleta Solidária”, “Roupas”, “Adote um Idoso” e a “Adoção Afetiva”. “São vários trabalhos que são pontuais, mas se a gente conseguir, unidos, de forma consciente e profissional, melhorar esse trabalho, a gente consegue potencializar o ganho social”, comenta. “Eu no meu cartório, quando eu estou fazendo um testamento, não posso induzir ninguém a fazer o legado, mas eu tenho, por exemplo, na minha sala, um folder do legado solidário na parede que a pessoa quando entra para fazer um testamento, acaba lendo e se interessando. Eu tenho esse folder espalhado em outros lugares no meu cartório”, relata o presidente do CNB/SP, que, graças aos folders do Legado Solidário, já presenciou testamentos que dedicavam parte da herança para as instituições parceiras. “E você, aos poucos, dentro do seu micro ecossistema, consegue levar essa informação adiante”, concluiu.
 
Por fim, a oficial de Filantropia do Unicef Brasil, Valeria Blos, ressaltou a importância das pessoas analisarem o próprio contexto em que vivem para elaborar estratégias filantrópicas condizentes com suas próprias realidades. “Como, dentro da minha própria atividade, dentro da minha própria vivência, eu posso transformar isso em uma prática filantrópica?”, refletiu Valeria.
 
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Clique aqui e acesse o canal do Youtube do CNB/SP para ver o conteúdo da transmissão na íntegra.