Andrew Ng compara a IA à eletricidade do século 21, destacando seu impacto no mercado imobiliário e nos FIDCs
“Artificial Intelligence is the electricity of the 21st century.” A conhecida frase do cientista e Co fundador Google Brain, Andrew Ng, há de ser lembrada pelos próximos séculos. Assertivo dizer que o avanço tecnológico tem impactado em diversos setores da economia, incluindo o mercado imobiliário. Nesse contexto, para um investidor é mais que necessário compreender o quanto esse panorama da transformação digital impacta nos FIDCs – Fundos de Investimento em Direitos Creditórios, especialmente os recebíveis imobiliários.
Primeiramente, importante ressaltar que na estrutura sofisticada dos FIDCs se exige dos investidores um bom entendimento acerca das operações financeiras e dos riscos que envolvem direitos creditórios. Ainda, é mais que necessária a apreciação da transparência e gestão das informações fornecidas, que garantem a segurança e a rentabilidade pretendida.
Além das vantagens dos investimentos em FIDCs exponenciarem a diversidade de ativos e o aquecimento do mercado financeiro, se forma um perfil de investidor adequado para o risco, ou seja, cria-se uma espécie de Governança e Compliance independente, a qual permite auditoria e segurança nos investimentos. Dessa forma, oportuno falar que em meio as operações financeiras de alto risco, os investidores em FIDCS, precisam se conectar com as tecnologias emergentes.
Nesse mesmo sentido, no tocante aos recebíveis imobiliários, não poderia ser diferente. A forma como os imóveis são transacionados, geridos e valorizados, traz à baila o benefício das ferramentas digitais como o uso blockchain, contratos inteligentes, a própria IA e big data. Por conseguinte, nesse cenário, se evidencia a tokenização de ativos, outra ferramenta disponível para esses recebíveis, facilitando a negociação de frações de propriedade, contribuindo para liquidez no mercado financeiro imobiliário.
Em caráter geral, a transformação digital atual evidencia novas ferramentas capazes de assegurar aos Investidores e FIDCs, soluções e tomadas de decisões mais precisas, como tendências, análises estratégicas e novos paradigmas para melhor rentabilidade. Todavia, apesar da necessidade de adaptação legal e uma escalabilidade de melhorias, a eficiência de toda transformação é promissora e amplamente reconhecida, uma vez que dispõe de grande estratégia já posta em prática em diversos países.
Indispensável ressaltar que toda a exploração de ferramentas no setor financeiro e imobiliário, vai ao encontro de armazenamento e criptografia de dados, para garantir aos investidores integridade e segurança frente aos gestores do setor. Dessa forma, em meio a necessidade de se obter maior eficiência e redução de custos operacionais intermediários, considera-se que as ferramentas disponíveis para o mercado e recebíveis imobiliários, atuam principalmente a impedir adulterações e fraudes, laborando de forma harmoniosa para investimentos mais eficazes.
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MACHADO, Roberto. Big Data e Inteligência Artificial no Mercado Imobiliário. Curitiba: Juruá, 2020.
FERREIRA, José. Gestão Imobiliária: O Impacto do Big Data e da Transformação Digital. Rio de Janeiro: Elsevier, 2021
Fonte: Migalhas
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