Evento realizado no Rio de Janeiro também recomendou a implementação de projetos voltados para o combate à violência patrimonial contra idosos, a exemplo do Projeto Cartório 60+ em parceria com a Anoreg/MS
O presidente da Anoreg/MS (Associação dos Notários e Registradores de Mato Grosso do Sul) e diretor do Colégio Notarial do Brasil – Conselho Federal, Leandro Corrêa, participou do 96º Encontro Nacional de Corregedores-Gerais da Justiça (Encoge), realizado nos dias 29, 30 e 31 de outubro, na sede de Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ).
Ele participou do painel “Extrajudicialização dos Procedimentos Notariais e Registrais e Práticas Inovadoras”. Durante sua apresentação, Corrêa destacou os avanços do notariado digital, como o crescimento do e-Notariado — que já ultrapassou 10 milhões de atos eletrônicos — e a expansão da Conta Notarial (Escrow Notarial), ferramenta que oferece mais segurança em transações de alto valor.
“É um avanço multifacetado: digital, pessoal e social, unindo tecnologia, capacitação e responsabilidade na prevenção de litígios”, afirmou.
Ele também ressaltou que levar essas inovações ao principal fórum das Corregedorias do país reforça o papel do notariado na desjudicialização e na melhoria do acesso da população aos serviços extrajudiciais.
A mesa de debates contou ainda com a vice-presidente do IRTDPJ Brasil, Sônia Maria Andrade, e o presidente da Arpen/RJ, Humberto Monteiro da Costa, que abordaram temas como sustentabilidade das serventias e recuperação de crédito extrajudicial.
Campanha 60+ é recomendada a Corregedoras-gerais de Justiça do Brasil
Durante o mesmo evento, o Projeto Cartório 60+, desenvolvido pela Corregedoria-Geral de Justiça de Mato Grosso do Sul (CGJ-MS) em parceria com a ANOREG/MS, foi tido como referência nacional e mencionado na Carta do Rio de Janeiro — documento que reúne os enunciados aprovados no Encoge, após as exposições temáticas, os debates e as deliberações.
A iniciativa, voltada à proteção patrimonial de idosos por meio de atendimento humanizado e especializado, foi mencionada no item 18 da Carta, que recomenda às Corregedorias a adoção de protocolos de acolhimento, capacitação de equipes e identificação de vulnerabilidades, conforme metodologia aplicada em Mato Grosso do Sul.
O projeto foi apresentado pela juíza auxiliar da Corregedoria do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul, Jacqueline Machado, no painel “Sistema SIG-EX e GPEX – Guia Procedimental e Projeto Cartório 60+”.
Fonte: Anoreg/BR


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