Preocupação com acessibilidade e com a especialização dos funcionários move o Tabelionato de Notas de Francisco Morato
 
Interessada pela área notarial desde pequena, a tabeliã Suely Marilene Moreno ingressou na área extrajudicial pela primeira vez em 1966, no Tabelionato de Notas e de Protesto de Letras e Títulos da Comarca de Francisco Morato. Seu interesse surgiu por conta de seu pai que, em 1954, foi o primeiro tabelião a assumir a serventia de Francisco Morato.
 
Quando foi efetivada por força da lei e assumiu a serventia, em 1982, realizou poucas mudanças, uma vez que a estrutura suportava a demanda daquele período. Com o passar dos anos, o crescimento da cidade e a conversão em comarca geraram necessidades de inovações no cartório. Hoje, o estabelecimento possui uma estrutura totalmente adaptada a portadores de necessidades especiais, um acervo digitalizado e todo o serviço é realizado através de softwares específicos para o ambiente extrajudicial.
 
Tendo em vista que Francisco Morato é um município carente e com uma população que necessita de auxílio nas questões notariais, já que grande parte dos imóveis se encontram em situações irregulares, a tabeliã se preocupa em conceder orientações na serventia para que haja a melhor forma de regularização dos bens imóveis da população. “Não interfere na qualidade do atendimento, pois nossa estrutura é totalmente adaptada para os anseios da população”, afirma Suely.
 
Com 21 funcionários que atendem cerca de 300 pessoas por dia, o atendimento é dividido em “Notas”, “Registro Civil de Pessoas Naturais” e “Protesto”, onde 70% da demanda é direcionada ao tabelionato de notas. 
 
A capacitação dos funcionários está sempre atualizada junto às associações da classe, tanto no que diz respeito às notícias veiculadas quanto aos cursos disponibilizados pelas entidades representantes.  Os auxiliares realizam o curso de Grafotécnica e Documentoscopia oferecido pelo Colégio Notarial do Brasil – Seção São Paulo (CNB/SP) e, quando passam a ser escreventes, são matriculados na Escola de Escreventes – também proporcionada pelo CNB/SP no formato online.
 
No que diz respeito ao futuro da serventia, a notária pretende continuar investindo na especialização dos seus funcionários e colaborando com os usuários nos diversos tipos de demanda que chegam ao cartório. “Buscamos atender a carência da população desta cidade, respeitando a todos, de maneira que possam sair desta serventia com seus problemas resolvidos e com o sentimento de que o serviço notarial não é uma obrigação e sim uma garantia”, conclui.