Posse na Corregedoria do CNJ será em agosto.
 
Os integrantes do Conselho Superior da Magistratura do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargadores Manoel de Queiroz Pereira Calças (presidente), Artur Marques da Silva Filho (vice-presidente), Geraldo Francisco Pinheiro Franco (corregedor-geral da Justiça), Getúlio Evaristo dos Santos Neto (presidente da Seção de Direito Público) e Fernando Antonio Torres Garcia (presidente da Seção de Direito Criminal) e o desembargador Renato Sandreschi Sartorelli, que integra a 26ª Câmara de Direito Privado, reuniram-se, hoje (18), com o ministro Humberto Eustáquio Soares Martins, atual vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e, a partir de agosto, corregedor nacional de Justiça. Também participou da reunião, o conselheiro do CNJ, Henrique de Almeida Ávila.
 
Humberto Martins, natural de Maceió e ministro do STJ desde 2006, já presidiu a Segunda Turma e a Primeira Seção; atua na Corte Especial e no Pleno do tribunal desde setembro de 2016. Começou a carreira na advocacia, foi promotor, procurador, juiz eleitoral e desembargador.
 
O anfitrião, presidente do TJ/SP, desembargador Pereira Calças, transmitiu ao ministro os anseios do Judiciário paulista. “São Paulo se sente honrado com sua presença. São Paulo quer somar, São Paulo apenas tem de diferente dos demais Estados o volume e a complexidade pelas circunstâncias de termos litígios em maior quantidade. Queremos apenas somar, andar de mãos dadas, compartilhar e temos a certeza, que a sua corregedoria, baseada na premissa da orientação e do diálogo, trará muito proveito para os jurisdicionados de São Paulo e do Brasil. Estamos aqui em nome de todo o CSM e da Magistratura de São Paulo, a maioria aqui com mais de quarenta anos de Magistratura, com amor, vocação e com o compromisso de fazer e entregar nossa instituição – o Tribunal de Justiça de São Paulo – melhor para quem for nos suceder. Somos soldados do Poder Judiciário.”
 
O ministro Humberto Martins, ao agradecer a acolhida no Palácio da Justiça, citou Ariano Suassuna, ao dizer que ‘somos movidos pela esperança’. “Esperança de um Judiciário cada vez mais qualificado, aperfeiçoado, não só com o serviço jurisdicional, mas também a serviço da cidadania. que resolva os processos com brevidade, restaurando a coesão e a Jusitiça. Um Judiciário que tenha como premissa maior a paz social.” Segundo o ministro, como corregedor terá a função de prevenir, aconselhar e orientar a Magistratura nacional. “Temos propostas para a comunicação, temos propostas no sentido de divulgar a celeridade nos processos; a comissão de disciplina é uma das comissões da Corregedoria que tem a função maior de previnir, aconselhar e orientar. Vamos caminhar de mãos dadas. Queremos conversar com as entidades de classe e com as Escolas da Magistratura, porque queremos juízes preparados.”
 
Ao término da reunião, o ministro Humberto Martins e o conselheiro Henrique Ávila visitaram, em primeira mão, a exposição sobre a Revolução de 32, inaugurada nesta data no Salão dos Passos Perdidos do Palácio da Justiça.