O CNJ e o Colégio Notarial do Brasil lançaram a campanha “Um Só Coração”, junto com a regulamentação do Sistema de AEDO – Autorização Eletrônica de Doação de Órgãos. O Provimento n. 164/2024 permite autorização eletrônica

 

O CNJ e o Colégio Notarial do Brasil lançaram a campanha “Um Só Coração: seja vida na vida de alguém.”, que inclusive marcou a regulamentação do Sistema de AEDO – Autorização Eletrônica de Doação de Órgãos. Trata-se do Provimento 164/2024 do CNJ, que possibilitada a autorização eletrônica1.

 

A doação de órgãos, pouco efetiva no Brasil, precisa ser objeto de educação desde a primeira infância, visando dar novas esperanças a quem precisa de um órgão. Pense e se entender, passe a ser um doador.

 

Em um mundo onde a acumulação de bens materiais muitas vezes domina nossas vidas, é fácil esquecer que a verdadeira essência da existência transcende além do que podemos carregar.

 

Vale uma reflexão profunda sobre a natureza efêmera da vida diante da inevitabilidade da morte.

 

Um tema que surge como um contraponto tangível a essa reflexão é a doação de órgãos.

 

No entanto, apesar de sua importância vital, a prática ainda enfrenta desafios significativos no Brasil, onde a taxa de doação está aquém das necessidades daqueles que aguardam por um transplante.

 

Este cenário instiga uma chamada à ação, uma convocação para uma mudança de mentalidade e um compromisso com uma causa maior.

 

A educação emerge como uma ferramenta fundamental nesse processo de transformação.

 

Desde a infância, é essencial instigar nas gerações mais jovens não apenas o valor da vida, mas também a importância de estender essa vida através da doação de órgãos.

 

Ao educar as crianças sobre o impacto positivo que podem ter ao se tornarem doadores, estamos plantando as sementes para uma cultura de solidariedade e generosidade que pode florescer ao longo de suas vidas.

 

Pensar e agir para se tornar um doador de órgãos é mais do que um ato de amor ao próximo; é um ato de empatia e altruísmo que transcende às fronteiras da própria existência.

 

Ao optar por doar nossos órgãos, estamos oferecendo esperança e uma segunda chance de vida para aqueles que enfrentam doenças devastadoras e condições médicas debilitantes.

 

Além disso, a doação de órgãos também pode ser vista como um legado de vida, um testemunho do poder transformador do amor e da compaixão mesmo após a morte.

 

Nossos órgãos têm o potencial de continuar a jornada da vida em outra pessoa, deixando um impacto indelével no mundo após termos partido.

 

A doação de órgãos ultrapassa as limitações do tempo e da mortalidade, oferecendo uma oportunidade única de fazer a diferença e deixar um legado duradouro.

 

À medida que refletimos sobre nossa própria mortalidade e o propósito de nossas vidas, que possamos encontrar inspiração e coragem para tomar essa decisão nobre e significativa – uma decisão que pode verdadeiramente mudar o curso da história para alguém que está lutando pela vida, “seja vida na vida de alguém”.2

 

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1 Disponível em: https://www.cnj.jus.br/campanhas-publicitarias/um-so-coracao/a-campanha/

 

2 Disponível em: https://www.instagram.com/reel/C5hB5z9O7LX/?igsh=a25ocnJwOTl2a2gy

 

Fonte: Migalhas

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