O deputado Arnaldo Calil Pereira Jardim, nascido em Altinópolis/SP, é engenheiro civil pela Escola Politécnica da USP, tendo iniciado sua vida política como líder estudantil quando foi diretor do DCE da USP e da União Estadual dos Estudantes, na época das lutas pela democracia. Eleito pela primeira vez, em 1986, foi o relator do anteprojeto da Constituição Estadual e da emenda que acabou com a imunidade parlamentar para crimes comuns. É cidadão de vários municípios paulistas; recebeu inúmeras condecorações; paraninfo de diversas turmas de formandos nos setores de engenharia, agronomia e outros.

Em entrevista exclusiva ao Jornal do Notário, Arnaldo Jardim expõe suas percepções sobre as contribuições dos cartórios de notas ao mercado, o impacto das serventias na sociedade atual e qual o papel que eles desempenham na garantia de direitos e segurança jurídica, além de opinar sobre os desafios que acredita que o Brasil e os notários enfrentam atualmente e como a atuação dele pode ajudar a superá-los.

“Os cartórios de notas desempenham um papel crucial na segurança das transações comerciais. Eles garantem a autenticidade e a legalidade dos documentos, o que é fundamental para o ambiente de negócios”, pontuou. “Minha atuação visa promover legislações que facilitem a integração da tecnologia nos cartórios, tornando-os mais acessíveis e eficientes”. Leia ao lado a entrevista na íntegra:

 

Jornal do Notário: Poderia nos contar um pouco sobre sua trajetória pessoal e profissional antes de ingressar na política? O que o motivou a se tornar deputado?

Arnaldo Jardim: Meu despertar na política nasceu quando fui líder estudantil e pude, por meio de ações, vivenciar momentos inesquecíveis que conduziram decisões importantes à época. O desejo de contribuir para o bem-estar da população e de implementar mudanças significativas na sociedade, promovendo desenvolvimento e justiça social, me motivou a concorrer a uma vaga na Assembleia Legislativa e, posteriormente, à Câmara Federal. Também tive a felicidade de exercer as funções de secretário estadual da Habitação e da Agricultura.

Jornal do Notário: O senhor é conhecido como um deputado muito ligado à área produtiva. Nesse sentido, enxerga alguma contribuição dos cartórios de notas ao mercado?

Arnaldo Jardim: Sim, os cartórios de notas desempenham um papel crucial na segurança das transações comerciais. Eles garantem a autenticidade e a legalidade dos documentos, o que é fundamental para o ambiente de negócios. A confiança que os cartórios proporciona ajuda a fomentar o nosso crescimento econômico.

Jornal do Notário: Qual é a importância, em especial, dos cartórios de notas na sociedade atual e qual o papel que eles desempenham na garantia de direitos e segurança jurídica?

Arnaldo Jardim: Os cartórios de notas são pilares da segurança jurídica. Eles asseguram que os direitos dos cidadãos estejam protegidos, evitando fraudes e disputas judiciais. Em uma sociedade cada vez mais complexa, a certeza jurídica é essencial para a estabilidade das relações pessoais e comerciais. Os cartórios atuam como mediadores de confiança, proporcionando um ambiente mais seguro para todos.

Jornal do Notário: Quais desafios o senhor acredita que o Brasil e os cartórios enfrentam atualmente e como a sua atuação pode ajudar a superá-los?

Arnaldo Jardim: Um dos principais desafios é a modernização dos serviços extrajudiciais, que precisa acompanhar a evolução tecnológica e as demandas da sociedade contemporânea. Além disso, a desburocratização é um tema urgente. Minha atuação visa promover legislações que facilitem a integração da tecnologia nos cartórios, tornando-os mais acessíveis e eficientes.

Jornal do Notário: Como o senhor enxerga a integração da tecnologia nos serviços notariais e quais inovações considera mais relevantes para o futuro dos cartórios?

Arnaldo Jardim: A tecnologia é uma aliada fundamental para os cartórios. A implementação de sistemas de atos eletrônicos e a possibilidade de assinatura digital são inovações que já estão transformando o setor. Acredito que o futuro dos cartórios está na digitalização, que aumentará a eficiência e a transparência dos serviços prestados.

Jornal do Notário: De que forma a população pode se engajar e participar das discussões sobre a modernização e a importância dos cartórios de notas?

Arnaldo Jardim: A população pode participar ativamente por meio de fóruns, audiências públicas e redes sociais. É essencial que os cidadãos expressem suas opiniões e necessidades, pois isso ajuda a moldar as políticas públicas. Além disso, o conhecimento sobre o funcionamento dos cartórios e seus serviços é fundamental para que as pessoas possam reivindicar melhorias.

 

Fonte: Jornal do Notário 224

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