CNB/CF: Notários debatem atos eletrônicos e desjudicialização em Brasília

Debates aconteceram durante toda a quinta-feira (Foto: Raul Spinassé)

O Simpósio Mundial de Atos Eletrônicos e Desjudicialização movimentou o Hotel Royal Tulip, em Brasília/DF, nesta quinta-feira (09.11). Durante todo o dia, dezenas de painéis trouxeram o debate sobre transformação digital e compartilharam experiências entre notários dos cinco continentes.

“Divórcios e inventários, usucapião, apostilamentos e, agora, adjudicações compulsórias são realizados pelos notários de maneira célere e eficiente, desafogando o judiciário e facilitando a vida dos cidadãos”, afirmou a presidente do Colégio Notarial do Brasil – Conselho Federal (CNB/CF), Gisele Oliveira de Barros, na abertura do evento.

Pela manhã, o tema foi atos notariais. Thierry Vachon, Secretário da União Internacional do Notariado, Marco Antonio Ruiz, Presidente da Comissão de Inovação Tecnológica do Colégio de Notários da Cidade do México, Hicham Sabiry, Presidente da Ordem dos Notários de Marrocos e Sarka Tlaskova, Notária da República Tcheca, falaram sobre Experiências Notariais na Atividade Online: “O documento Notarial Eletrônico como Condição para a Atividade Online”.

Mais tarde, a presidente do Colégio Notarial do Brasil – Conselho Federal (CNB/CF), Gisele Oliveira de Barros apresentou o e-Notariado; e Hélène Potvin, presidente da Câmara Notarial de Québec e Anne Saber, notária de Québec, no Canadá, falaram sobre “Sistemas atuais da Atividade Online: Brasil, Québec/CA e Estônia”.

Corrado Malberti, notário italiano e presidente do Grupo de Trabalho de Direito Societário do Conselho dos Notariados da União Europeia, Carlo Alberto Marcoz, notário italiano especializado em Direito Sucessório, Direito das Famílias e Direito Internacional e Naivi Chikoc Barreda, conselheira da Câmara de Notários de Québec e professora adjunta da Universidade de Ottawa, fecharam o tema com Mesa Redonda II: Sínteses e Perspectivas.

Desjudicialização

Já no período vespertino, o tema abordado foi a desjudicialização. Homero López Obando, presidente da Comissão de Assuntos Americanos da UINL – CAAm, Jens Bormann, presidente do Conselho Federal do Notariado da Alemanha, Larissa Oebel, consultora jurídica no escritório de Bruxelas, Adam Toth, notário da Hungria e Aida Diaware Diagne, presidente da Câmara de Notários do Senegal, falaram sobre “A Diversidade de competências atribuídas aos notários no movimento de Desjudicialização”.

Em seguida, o notário peruano Juan Carlos Peralta Castellano, Lorena Isabel Flores Estrada, delegada do Colégio de Advogados e Notários de Guatemala, Hércules Benício, diretor do CNB/CF, José Fernando Simão, Doutor e Mestre em Direito Civil da Universidade de São Paulo, Ana Luisa Chelarus, membro da União Nacional dos Notários Públicos da Romênia, e o esloveno Bojan Podgorsek discursaram sobre o tema “O casal: Competências partilhadas entre juízes e notários”.

Almudena Castro Girona, presidente da Comissão de Direitos Humanos da UINL e notário na Espanha, Inaba Kazuo, membro do Comitê de Relações Exteriores do JNNA e Conselheiro Japonês da UINL e Giovanni Liotta, conselheiro de Direção da União Internacional do Notariado (UINL) falaram sobre “Pessoas vulneráveis: novas competências para os notários”.

Fonte: CNB/CF