Na abertura do XXIII Encontro Estadual de Notários e Registradores realizado na noite do dia 22 de maio, em Cuiabá, a presidente da Associação dos Notários e Registradores do Estado de Mato Grosso (Anoreg/MT), Velenice Dias de Almeida, e o vice-presidente, Julian Barros da Silva, apresentaram uma análise detalhada sobre o panorama atual e as perspectivas futuras da atividade no estado.
Durante a exposição, realizada sob o tema “Serviços Extrajudiciais: Panorama Atual e Perspectivas para o Futuro”, os dirigentes da Anoreg/MT abordaram os principais avanços, desafios e oportunidades que envolvem os Cartórios mato-grossenses.
Velenice Dias de Almeida registrou que um dos grandes gargalos enfrentados pela classe é a falta de um fundo de compensação para os atos voltados ao registro civil. Disse, ainda, que a tabela de emolumentos está desatualizada, mas que a instituição está trabalhando para alterar esse cenário.
Conforme Velenice Dias, também houve muito esforço para que a Central Eletrônica de Integração e Informações (CEI-MT) não fosse desativada. Ela informou, ainda, que será possível notários e registradores atuarem como correspondentes imobiliários e que a Anoreg/MT está trabalhando para concretizar os convênios.
Julian Barros da Silva enfatizou que os serviços prestados pelos Cartórios são essenciais, destacando que, no ano passado, foram realizados no estado, por exemplo, quase mil casamentos; 103 mil escrituras públicas; 1,2 milhão de títulos protestados; 1,6 milhão de registros de imóveis, 44,5 mil títulos e documentos registrados.
Ele acrescentou a intenção de implementarem o blockchain no registro imobiliário, mas que é necessário conversar muito sobre o tema; além de que um dos grandes desafios para a classe é conseguir uma cadeira no Conselho Nacional de Justiça.
Ambos reafirmaram o compromisso da Anoreg/MT com o fortalecimento da atividade e com a construção de um serviço extrajudicial cada vez mais próximo do cidadão mato-grossense.
A apresentação foi recebida com entusiasmo por parte dos participantes, que destacaram a relevância do debate para a construção de um sistema notarial e registral mais moderno, eficiente e conectado às necessidades da sociedade.
Fonte: INR
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