Coincidência ou não, quando o Brasil é eliminado da Copa do Mundo, a taxa de divórcios aumenta, contrariando o famoso provérbio “azar no jogo, sorte no amor”. A informação é do Colégio Notarial do Brasil – Seção São Paulo (CNB/SP).

 

A pesquisa inédita realizada pela associação, que reúne os cartórios de notas paulistas, mostra que há um aumento no número de divórcios nos meses seguintes ao torneio máximo de seleções. Os recortes foram utilizados apenas entre as edições de 2010 até 2018, mas coincide com a eliminação da seleção brasileira nos três Mundiais.

 

Segundo os números do tabelionato, no Mundial da África do Sul, em 2010, a taxa de divórcios saltou 64% entre julho e agosto. Nos mesmos intervalos, nas Copas de 2014, em solo nacional, e 2018, na Rússia, as porcentagens foram de 1% e 7%, respectivamente.

 

A última vez que o Brasil levantou a desejada taça foi em 2002. Porém, os divórcios extrajudiciais só foram liberados nos cartórios a partir de 2007, sendo impossível contabilizar os dados antes desta data.

 

“Não podemos afirmar que uma relação direta de causa e consequência. Temos o histórico de apenas três Copas, de 2007 para frente, quando se tornaram possíveis os divórcios extrajudiciais nos cartórios. Porém, é um dado que chama a atenção”, explica o presidente do Colégio, Daniel Paes de Almeida.

 

No Qatar, a Canarinho se despediu após perder para a Croácia, nas quartas de final. Em breve, os números devem ser divulgados. Será que vão seguir a mesma lógica?

 

Fonte: UOL

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